O Balanço.

O Balanço.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 Decreto tão esperado!...

Prorrogado oficialmente por mais 60 dias as suspensões e reduções de salário e jornada com benefício emergencial.... Vamos trabalhar DP!... 

Leia o Decreto na integra:


sexta-feira, 4 de março de 2016

Trabalho em equipe - o outro lado da moeda.


Na moderna administração de empresas, as atividades colaborativas têm um status que beira a santidade. Os funcionários em escritórios de plano aberto (open-space offices) para favorecer a ocorrência de eventuais encontros executivos exigem que seus subalternos acrescentem novas ferramentas colaborativas, como os softwares Slack como o e-mail e o telefone.

Teóricos da administração recomendam que os funcionários das empresas sejam bons cidadãos corporativos ajudando-se constantemente uns aos outros.

A moda da colaboração faz algum sentido. Se as organizações existem é porque, coletivamente, as pessoas são capazes de fazer coisas que não estão a seu alcance individualmente. Na conversa com os colegas podem surgir ideias valiosas. Estar em contato com colegas de outros departamentos pode ser útil. Mas isso não justifica obrigar as pessoas a trabalhar em espaços enormes e barulhentos e bombardeá-las com mensagens eletrônicas.

Por incrível que pareça, o culto à colaboração atingiu seu apogeu justamente nos setores da economia em que o mais importante é que os funcionários possam se dedicar a períodos ininterruptos de concentração, pois é lidando com grandes volumes de dados e informações que eles ganham a vida: os escritórios de plano aberto tornaram-se quase onipresente nas empresas que fazem uso intensivo de conhecimento.









estadao.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

GOVERNO DISFARÇA AUMENTO TRIBUTÁRIO AO NÃO CORRIGIR A TABELA DE IR

Até o momento, nada de corrigirem a tabela progressiva de Imposto de Renda. Quem paga a conta? O contribuinte...




Fonte: OAB/FEDERAL - 16/02/2016 - Adaptado pelo Guia Trabalhista

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, reafirmou a luta da entidade pela correção da tabela de Imposto de Renda. O advogado disse que, ao manter a tabela defasada, o governo disfarça o aumento da carga tributária.
“Hoje o cidadão brasileiro já paga muito em termos de carga tributária, mas não recebe como deveria diversas políticas públicas básicas como saúde, educação e segurança. Agora, além disso, está sendo penalizado com a não correção da tabela do Imposto de Renda, ou seja, isto é uma forma disfarçada de aumento da carga tributária”, explicou Lamachia.
A OAB aguarda o julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF em que pede a correção da tabela nos últimos 20 anos com base na inflação do período. 
O governo diz não haver brecha no Orçamento para a correção do Imposto de Renda. A inflação em 2015 chegou a 10,67%, mas os limites de isenção e dedução continuam os mesmos.
A OAB Nacional é autora da ADI 5.096, que busca que o cidadão brasileiro pague menos Imposto de Renda (IR). Na ação a Ordem justifica que a não correção da tabela de incidência do IRPF de acordo com a inflação culminou na redução da faixa de imunidade, fazendo com que um número elevado de contribuintes passasse a estar sujeito à incidência do tributo mesmo sem um aumento de salário que excedesse a correção dessa renda pelo índice real de inflação.
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação divulgou estudo que mostra que, se o governo corrigisse a tabela de acordo com a inflação de 2015, o cidadão poderia ter redução de até 60% no valor do imposto que pagará em 2016.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A ditadura da aparência, rótulos e honestidade

A ditadura da aparência é um assunto muito abordado hoje em dia. Ouvimos reclamações constantes sobre mulheres que têm que lidar com padrões de beleza desumanos, que se sentem desconfortáveis por que as modelos são muito magras, etc. Analisando tais afirmações, cheguei a conclusão de que, ao menos no Brasil, existe sim uma ditadura da aparência. No entanto, essa ditadura atua de modo muito diferente do que possamos imaginar, e ela não é privilégio das mulheres insatisfeitas com seu peso, com a cor do cabelo e coisas do tipo. A verdadeira ditadura da aparência age na nossa esfera intelectual, reduz nossa capacidade de argumentação, honestidade e sabedoria, e nenhum de nós está imune a ela.
Para entender a dimensão da ditadura das aparências basta pensar em alguns exemplos cotidianos que você certamente já observou. Ela se manifesta no colega de trabalho que assume créditos por uma idéia que não teve, na jovem que faz um comentário polêmico para conseguir “likes” no facebook e no jovem que critica a polícia ou que reclama da desigualdade diretamente de seu macbook, no conforto de sua mansão. O que todas essas pessoas dos exemplos citados têm em comum? Elas estão mais preocupadas em parecer, do que em ser de fato. E no desespero de parecer, elas seguem qualquer tendência, falam qualquer coisa – por mais que não concordem. Com medo de parecerem imperfeitas ou assumirem seus erros, elas colocam a culpa dos seus erros e problemas no mundo todo. O que chamo aqui de ditadura das aparências poderia também ser chamada de ditadura da hipocrisia, da falsidade. Eu me pergunto: onde foi parar todo aquele sentido do ditado “cada um cuida do seu nariz”? Afinal, hoje em dia ninguém mais assume responsabilidade de cuidar de nada, a não ser que seja visando o exibicionismo e auto-promoção. Em suma, ninguém mais faz nada por e para si mesmo. Se não temos platéia, não temos nada.
Ditadura da aparência
ditadura da aparência
O objetivo de parecer sem ser consegue ser algo repleto de possibilidades infindáveis e ao mesmo tempo assustadoramente vazio. Isso acontece por que, como os objetivos são baseados em falsas idealizações e avanços inventados, eles nunca poderão ser alcançados. Não possuímos mais um patamar real no qual se basear, a não ser a aprovação dos outros. Esse desespero em aparentar ser nasce das inseguranças e baixa auto-estima. Não satisfeitos com o que somos, mas sem dedicação suficiente para de fato sermos melhores, nos contentamos com aparências vazias e inócuas. Ou, ainda, não felizes em apenas ser, forçamos qualidades de modo exagerado, nos expondo desnecessariamente. É quase como se a realidade do que somos só pudesse ser verdadeira após compartilhada exaustivamente.
Queremos o aplauso, a aceitação e a segurança proporcionada por terceiros para substituir nossos medos. Não basta ser, é preciso mostrar. E quando não somos, o falseamento satisfaz. As redes sociais são exemplos perfeitos disso. Não basta ir a algum lugar, é preciso dar “check in”, postar fotos da comida, do lugar, do banheiro. Não basta estar com alguém, é preciso de fotos, de postagens, de exposição de piadas que ninguém vai entender. Não basta ler o livro, é preciso postar o resumo no facebook – sem sequer ler o livro, de fato. Como consequência, o indivíduo concede a si mesmo o papel de baladeiro, de conhecedor da cidade, de cheio de amigos, de intelectual, de leitor dedicado… E com o rótulo auto-colocado, a pessoa tem que agir desesperadamente para confirmar aquilo a si mesmo.No entanto, já que o que tenta aparentar geralmente não é verdadeiro, ele não sabe ser natural. Essa pessoa vive uma farsa de imitações de cacoetes do que quer aparentar ser. E de tão ocupados em aparentar ser, nem percebemos que seria muito mais fácil ser, de fato.
E assim criamos uma sociedade hipócrita.
O discurso é pomposo, aparentemente somos todos bonitos, sociais, politizados e inteligentes. E paramos por aí, no “aparentemente”.
Além da hipocrisia, vivemos cada vez mais apressados. Ninguém mais tem tempo para conversas aprofundadas, afinal, quanto mais tempo passamos uns com os outros, maior a possibilidade de que nossa máscara caia e as verdades sejam reveladas. Tanto a possibilidade de hipocrisia quanto de perda de aproximações, por nossa constante pressa, deveriam inspirar mudança e melhora, mas em vez disso estão gerando efemeridade. Os relacionamentos são descartáveis: enquanto parecemos bons, ficamos próximos, mas quando surgem dificuldades, o afastamento é a saída imediata e mais comum.
Além disso, para manter as aparências, não nos responsabilizamos por praticamente nada, afinal, é feio dizer que erramos, que temos defeitos ou que falhamos. No final das contas, a ditadura da aparência é culpa de quem? Confortavelmente, colocamos a culpa sempre no outro. O problema é o ambiente, o Estado, o caminho, a chuva, o ar, o Fulano... Ou qualquer coisa que nos faça parecer pessoas melhores, ou, quem sabe, até mesmo vítimas – por que aí, com sorte, inspiramos alguém a fazer por nós algo que nos conceda benefícios fáceis.
ditadura da aparência
Trabalhe por uma causa, não pelo aplauso. Viva para se expressar, não para impressionar. Não se desdobre para sua presença ser notada, apenas para que sua ausência seja sentida.
Obviamente precisamos ser mais transparentes, puros e reais, assumir o controle e nossas vidas deixando de lado a vontade de parecer e aparecer. Essa é a chave para quebrar a ditadura da aparência. Precisamos abraçar a possibilidade aprazível de ser e estar satisfeitos em ser para nós mesmos, humildemente. É apenas através dessa transparência que seremos capazes de alcançar a verdadeira honestidade intelectual. Não podemos mais deslocar o centro de nosso amor-próprio no outro, e nem esperar que o público preencha nosso vazio existencial. Nessa vida, não marca quem tem o melhor marketing pessoal, mas sim aqueles que possuem a sutileza de ser naturalmente. Trabalhando para realizar nossos sonhos e sermos quem sonhamos ser, tocaremos vidas e poderemos produzir mudanças reais, por que mudar o mundo só é possível se começarmos por nós mesmos.
Precisamos ser a mudança que queremos ver no mundo, mas sendo capazes de mudar sem a necessidade de aplauso ou aceitação externa.
Porque a vida não é um jogo e nem um investimento, o mundo não é obrigado a retribuir e nem nos aplaudir e nos aceitar. Não se põe aqui esperando retirar os lucros lá na frente. Precisamos cuidar de nós mesmos, de nosso “próprio nariz”. Afinal, fazer o bem esperando benefícios por aparentar ser algo bom, ou buscando alguma retribuição, não seria bondade, e sim egoísmo.
É claro que precisamos nos doar constantemente, nos dedicar a praticar as melhores qualidades sempre, mas não por querer algo em troca ou esperando retribuição alguma desse mundo, nem tentando aparentar algo que não é verdadeiro, pois nenhuma mentira é eternamente sustentável. Em suma, não sejamos a mudança que queremos ver no mundo, sejamos a mudança. Mas não esperando ver nada no mundo – ao menos não nesse mundo.

Por Bruna Luiza: é paranaense, tem 24 anos e é a autora do Garotas Direitas. Atualmente estuda Relações Internacionais. http://garotasdireitas.com.br/

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

IMAGEM PESSOAL - Entrada no Mercado de Trabalho


Dúvidas de como se portar na entrevista de Emprego?
Abaixo trago dois breves vídeos do Roberto Justus, que abordam essa questão ... Importante referência para refletir!





Nos dois vídeos enxergamos pessoas que tem capacidade mas que não acreditam em si mesmas, enxergamos pessoas totalmente "perdidas" e despreparadas, enxergamos pessoas com força de vontade porem sem conhecimento, e por fim pessoas que SABEM O QUE QUEREM

Você, no mínimo precisa saber o quer ....  se não:




Pessoas que sabem que o querem, traçam metas e objetivos para chegar lá. Essas pessoas conhecem e buscam conhecer tudo sobre o que almejam. Elas respiram isso, se alimentam e bebem disso, e por fim transpiram naturalmente isso aos demais ao seu redor. Esse é um simples e dos principais segredos para se chegar lá! Saber onde quer chegar! ... Planeje, ouse! Tente outra vez, e outra vez ...


Abraços fraternais,
Franciele

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Busca excessiva por preço baixo desqualifica o produto/serviço

Por Gilmar Duarte (artigo enviado por e-mail pelo autor em 17.08.2015)
"Até que ponto vale a pena o
baixo preço? Você quer ter como
diferencial o baixo preço ou
qualidade? Por qual dos dois
você quer ser lembrado?"
(HEINZEN, Franciele)
Os clientes desejam serviços com preços baixos, mas desconfiam quando o valor extrapola a razoabilidade. Auxilie o seu cliente a desvendar o que está obscuro.
Nessa semana recebi e-mail de um leitor de Curitiba que compartilhou a dificuldade em prestar bons serviços de contabilidade quando há concorrentes que oferecem serviços a preços baixíssimos. Um, especificamente. Trata-se de um empresário contábil que possui escritório virtual em diversas cidades do Brasil. Ele informou o endereço do sítio eletrônico para comprovar e eu pude confirmar o fato.
Sim, o valor é muito baixo! Lembra daqueles contadores da sua região que pouco oferecem e cobram 30% do valor justo para prestar um serviço de qualidade?  No caso informado pelo leitor, a cobrança é menor ainda. Provavelmente você deve estar pensando que é impossível, além de significar a falência em pouco tempo.
Tive o cuidado de analisar a proposta do colega virtual com calma, inclusive fiz o cadastro como se estivesse interessado no trabalho. Constatei que o valor mais baixo, o que é amplamente divulgado por eles, serve apenas às empresas prestadoras de serviços sem funcionários.
É importante destacar que o escritório virtual não oferece os serviços básicos prestados pelos verdadeiros escritórios de contabilidade – melhor seria dizer Empresas Contábeis -, tais como:
  • Atendimento presencial para sanar dúvidas;
  • Importação de notas fiscais de compras e vendas;
  • Importação do extrato bancário;
  • Classificação dos gastos descritos nos extratos bancários e
  • Visita aos órgãos públicos para sanar problemas.
A prática de preços módicos não impede o lucro do empresário virtual, que efetivamente se propõe a executar ínfimas tarefas. Conforme pode ser analisado acima, é responsabilidade do cliente a maior parte de todos os serviços.
Decerto que o escritório virtual terá clientes, mas somente aqueles despreocupados com a qualidade, desejosos de pagar quase nada (o que acaba sendo muito) pela quantidade de serviços oferecidos.
Quando desenvolveu o automóvel, Henry Ford criou a linha de produção a fim de ofertar produtos de qualidade a preços cada vez mais baixos. Ano após ano os preços eram menores, enquanto a qualidade, cada vez maior. Steve Jobs aplicou esta mesma metodologia com muito sucesso.
Se o nosso empresário virtual tentou copiar Ford e Jobs, é certo que se perdeu no caminho, pois esqueceu da qualidade e empurrou a responsabilidade da execução dos serviços aos clientes. Não acredito no sucesso desenvolvendo a atividade desta forma. Os clientes desejam preços mais baixos, mas não são leigos a ponto de não perceber a ausência dos serviços prestados.
Empresários contábeis, mostrem esta realidade aos clientes. Certamente preferirão um contador de verdade.
Gilmar Duarte é contador, diretor do Grupo Dygran, palestrante, autor dos livros “Honorários Contábeis” e “Como ganhar dinheiro na prestação de serviços” e membro da Copsec do Sescap/PR.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Como estudar, ler e escrever!


Por Olavo de Carvalho -  saudado pela crítica como um dos mais originais e audaciosos pensadores brasileiros. 

Mais Sobre Ele:  http://www.olavodecarvalho.org/